O alerta profético de Stephen Hawking sobre a IA — e por que agora parece cada vez mais próximo

O físico britânico muitas vezes lembrado por suas teorias sobre buracos-negros também lançou um aviso que hoje ressoa como urgente: a inteligência artificial (IA) poderia ser “o maior evento da história da civilização — ou o pior”. Agora, com a aceleração exponencial da IA, suas palavras ganham contornos mais palpáveis.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

11/13/20252 min ler

Um dos cientistas mais reconhecidos alertou sobre IA

Em diversas entrevistas e artigos, Hawking afirmou que o desenvolvimento da IA “total” — isto é, de máquinas capazes de aprender e melhorar por si mesmas — envolveria não apenas benefícios, mas riscos existenciais.
Ele resumiu o dilema de forma direta: “O desenvolvimento da IA completa poderia marcar o fim da raça humana.”
Para Hawking, o problema maior não era a malícia das máquinas, mas a competência delas fora de controle humano: “Se os humanos se colocarem no caminho delas, será inútil para nós”, disse um dos trechos de sua obra póstuma.

Por que estamos mais próximos desse cenário do que imaginávamos

A velocidade crescente da IA

Comparada a tecnologias passadas, a adoção e desenvolvimento da IA estão em ritmo exponencial. O que antes parecia ficção científica — máquinas que aprendem sozinhas ou que interagem de forma autônoma com humanos — hoje já é realidade em diversas frentes.

A complexidade do controle humano

Hawking já alertava que, mesmo que criássemos IA com bom propósito, “o impacto de longo prazo depende de se ela pode ser controlada ou não”. Agora, vemos grandes modelos de linguagem, sistemas autônomos e IA aplicada em decisões importantes — o controle humano está em uma disputa aberta.

Os riscos se tornam mais tangíveis

  • Sistemas de IA que operam com pouca explicabilidade e alta autonomia.

  • Dependência cada vez maior de algoritmos para decisões críticas: judiciais, militares, de saúde.

  • A velocidade da IA pode superar a velocidade das normativas, da ética e da governança humana.

Implicações para o presente — e como isso afeta você

  • Como usuário, é importante perceber que a IA não é neutra: está moldada por dados, pessoas, valores e pode agir de maneira imprevista. A segurança, privacidade e autonomia individual podem ser mais vulneráveis do que percebemos.

  • Como profissional ou gestor, a mensagem de Hawking serve como um alerta duplo: aproveite o poder da IA, mas preveja os riscos. Governança, auditoria, transparência se tornam parte da infraestrutura tecnológica — assim como eletricidade ou internet.

  • Como cidadão, note que a IA pode transformar instituições, mercado de trabalho, políticas públicas e até noções de responsabilidade. O futuro de “quem somos nós” pode depender muito de “como a IA nos enxerga e nos serve”.

Fontes de pesquisa: Vox, The Guardian

Foto: Reprodução própria

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