Brasil cria mais de 213 mil empregos formais em setembro de 2025: entenda os impactos desse crescimento

Em setembro de 2025, o Brasil gerou 213 mil empregos novos com carteira assinada, demonstrando resiliência econômica mesmo diante dos juros altos.

ECONOMIA

10/31/20253 min ler

Crescimento positivo na criação de empregos

Em setembro de 2025, o Brasil registrou um saldo positivo de 213.002 empregos formais, segundo dados do Novo Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Esse resultado expressa a diferença entre as 2.292.492 admissões e os 2.079.490 desligamentos no mês. No acumulado do ano, o saldo chega a 1.716.600 novas vagas, um crescimento de 3,6% em relação ao mesmo período de 2024, totalizando quase 49 milhões de vínculos formais no país, o que representa um forte sinal de recuperação e confiança na economia brasileira, mesmo após períodos de instabilidade e incerteza. A análise desses números é fundamental para entender as tendências do mercado de trabalho, que se mostra mais forte do que muitos esperavam, trazendo esperança e motivação para diversos setores.

Setores que mais geraram empregos

Todos os cinco principais setores da economia brasileira tiveram saldo positivo em setembro. O setor de Serviços liderou a geração com mais de 106 mil vagas, refletindo a crescente demanda por serviços variados. Aplicadas pela Indústria, que criou cerca de 43 mil postos, essas novas contratações mostram um dinamismo que é sempre bem-vindo em um cenário econômico em recuperação. O Comércio adicionou 36 mil empregos, enquanto a Construção Civil contribuiu com quase 24 mil vagas e a Agropecuária com pouco mais de 3 mil. Essa diversidade nos setores reflete uma retomada econômica equilibrada, onde diferentes áreas estão se adaptando rapidamente às novas necessidades do mercado, garantindo assim uma recuperação robusta. Essa diversidade é essencial para promover um mercado de trabalho resiliente e sustentável a longo prazo.

Contexto da criação de empregos em 2025

Apesar do saldo positivo, a criação de vagas caiu 15,6% em relação a setembro de 2024, pressionada pelos juros altos e desaceleração da economia, que gerou preocupações sobre a sustentabilidade desse crescimento. Mesmo assim, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, destacou que os dados positivos acompanham o ritmo de crescimento econômico do país, mostrando que, apesar dos desafios, o Brasil ainda possui potencial para continuar avançando. Os economistas afirmam que o mercado de trabalho é mais resiliente do que o esperado, com uma desaceleração suave e gradual, permitindo que o país busque maneiras de se ajustar e evoluir em meio a um cenário econômico volátil. Essa recuperação gradual, embora desafiadora, é um sinal de que novas estratégias e políticas estão sendo implementadas para fortalecer iniciativas de criação de empregos.

Impacto e perspectivas para o mercado de trabalho

A tendência observada é uma acomodação no ritmo da criação de empregos, mas sem sinais de pânico ou crise, o que é um indicativo positivo para diversas áreas do setor produtivo. A projeção da XP indica que o Brasil pode fechar 2025 com uma criação líquida de cerca de 1,34 milhão de postos formais, um número menor que os 1,68 milhão de 2024, mas ainda positivo. Para 2026, a expectativa é de quase um milhão de novas vagas, demonstrando que o mercado de trabalho segue sendo um ponto forte na economia. A resiliência do mercado de trabalho brasileiro, mesmo em tempos desafiadores, pode atribuir-se à adaptação das empresas e trabalhadores às novas realidades econômicas. As políticas públicas focadas em treinamento e capacitação de mão de obra têm sido cruciais para garantir que os trabalhadores estejam preparados para as oportunidades que surgem, impulsionando ainda mais o crescimento. Esse é um reflexo da confiança de que o Brasil está se movendo em direção a um futuro mais promissor e estável, onde a geração de empregos se torna uma prioridade crucial para o desenvolvimento econômico sustentável do país.

Fonte de pesquisa: Ministério do Trabalho e Emprego, Agência Brasil, Novo Caged.

Foto: Reprodução própria

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