A Vitamina Antienvelhecimento Chegou às Farmácias: O Que Você Precisa Saber

Suplemento que promete retardar o envelhecimento já está disponível no Brasil. Entenda como funciona.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

11/3/20251 min ler

NMN: a nova aposta contra o envelhecimento

A substância Nicotinamida Mononucleotídeo (NMN), conhecida por seu potencial de retardar o envelhecimento celular, já pode ser encontrada em farmácias brasileiras. O composto ganhou destaque após estudos indicarem que ele pode estimular a produção de NAD+, uma coenzima essencial para o funcionamento das células e que diminui com o passar dos anos.

“O NAD+ é como o combustível das células. Sem ele, o corpo envelhece mais rápido”, explica o pesquisador David Sinclair, da Universidade de Harvard.

Como o NMN age no organismo?

O NMN é um precursor direto do NAD+, e sua suplementação pode ajudar a:

  • Melhorar a função mitocondrial

  • Aumentar a energia celular

  • Reduzir inflamações

  • Estimular a reparação do DNA

Esses efeitos estão associados à longevidade celular e à prevenção de doenças relacionadas à idade, como diabetes tipo 2, doenças neurodegenerativas e cardiovasculares.

Disponibilidade e regulamentação no Brasil

A chegada do NMN às farmácias brasileiras marca um avanço no acesso a suplementos com foco em saúde preventiva. A substância é comercializada como vitamina ou suplemento alimentar, e não como medicamento, o que significa que seu uso não exige prescrição médica — embora o acompanhamento profissional seja recomendado.

“O NMN é seguro em doses controladas, mas ainda são necessários mais estudos clínicos em humanos”, alerta a Anvisa.

O que dizem os especialistas?

Apesar do entusiasmo, pesquisadores reforçam que o NMN não é uma fórmula mágica contra o envelhecimento. Seus efeitos são promissores, mas ainda estão sendo estudados em larga escala. O uso deve ser combinado com hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de exercícios e sono regulado.

“A longevidade depende de múltiplos fatores. O NMN é apenas uma peça desse quebra-cabeça”, afirma o médico geriatra Alexandre Kalache.

Foto: Pixabay

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